terça-feira, 30 de agosto de 2011

29 de agosto: dia nacional de combate ao fumo


  
O Instituto Nacional de Câncer - INCA, tem uma página específica, muito interessante, do Programa Nacional do Combate ao Tabagismo.

 O tabagismo é um dos principais fatores de risco para o câncer bucal, além de outros problemas de saúde de altas prevalências de morbidade e mortalidade. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2008 desenvolveu um relatório específico sobre o tabagismo.

Os dados são alarmantes: A cada dia, ao menos sete brasileiros morrem por doenças provocadas pela exposição passiva à fumaça do tabaco. De acordo com o estudo Mortalidade atribuível ao tabagismo passivo na população brasileira, realizado por pesquisadores do Instituto Nacional de Câncer (INCA) e do Instituto de Estudos de Saúde Coletiva da UFRJ -, pelo menos 2.655 não-fumantes morrem a cada ano no Brasil por doenças atribuíveis ao tabagismo passivo. A maioria das mortes ocorre entre mulheres (60,3%).

29 de agosto é o dia nacional de combate ao fumo.
A data, criada através da Lei Federal nº. 7.488, é comemorada desde de 1986.


Já estão sendo realizadas diversas atividades relacionadas a data, incluindo ações locais de municípios e estados brasileiros.

Esse ano, o INCA está veiculando uma campanha muito interessante, com ênfase na conscientização da população sobre os interesses ocultos da indústria do cigarro, com o objetivo de alcançar o jovem para a não experimentação dos produtos derivados do tabaco e também estimulá–los a cessação de fumar. No entanto, a mensagem não se restringe aos jovens, buscando também sensibilizar a população em geral sobre os malefícios do tabagismo. 

Não caia nas armadilhas do cigarro! A indústria do tabaco usa aditivos com aromas e sabores para enganar você.Mas o que ela vende mesmo é dependência química, câncer e uma série de outras doenças. Não caia nessa! Fuja das armadilhas do fumo.


 Uma grande parcela do investimento em marketing feito pela indústria do tabaco é direcionada a atrair crianças e adolescentes. Além de embalagens coloridas e com designs elaborados, a indústria introduziu uma ampla variedade de aromas e sabores atraentes, capazes de mascarar o gosto amargo de todos os produtos derivados do tabaco. Ao torná-los mais atraentes e agradáveis ao paladar ou com maior potencial de causarem dependência, esses aditivos aumentam, consequentemente, a possibilidade de causar danos à saúde.
Os aditivos estão nos cigarros, charutos, tabaco sem fumaça, kreteks, bidis e narguilé. Açúcar, mel, cereja, tutti-frutti, menta, baunilha e chocolate, entre outros sabores, visam mascarar tanto o gosto ruim do tabaco, quanto a irritação e a tosse que sua fumaça provoca; e, assim, facilitar a primeira tragada e o desenvolvimento da dependência à nicotina. Vários estudos indicam que os adolescentes são especialmente vulneráveis a esses efeitos e têm maior probabilidade que os adultos de ficar dependentes do tabaco. Muitos dos aditivos, inclusive o açúcar, ao serem queimados durante o ato de fumar, se transformam em substâncias altamente tóxicas e cancerígenas. O único objetivo da indústria ao acrescentar sabores e aromas ao tabaco é atrair você. Cuidado com as armadilhas! E aí? Você tem liberdade de escolha ou não?

 
Além da mensagem acima direcionada a população, foi lançado um manual de orientações sobre o tema e uma  Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco.


Pesquisando no site da instituição, constam ainda os seguintes dicumentos:
(2) Plano de Implantação da Abordagem e Tratamento do Tabagismo na Rede SUS, com base na publicação da Portaria GM/MS 1035/04, regulamentada pela Portaria SAS/MS 442/04, que amplia a abordagem e tratamento do tabagismo para atenção básica e média complexidade e define que os materiais de apoio e medicamentos para o tratamento do tabagismo serão adquiridos pelo MS e encaminhados aos municípios com unidades de saúde capacitadas e credenciadas para tal fim.
(3) o Consenso Nacional de Abordagem e Tratamento do Fumante, um texto organizado pelo INCA com a colaboração de outras instituições e especialistas do setor.

E A ODONTOLOGIA? O QUE TEMOS FEITO PARA CONTRIBUIR COM ESSA TEMÁTICA?

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